Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores ligada ao Instituto Politécnico de Rensselaer (RPI – Rensselaer Polytechnic Institute) com apoio do IRI (Industrial Research Institute – Instituto de Pesquisa Industrial dos Estados Unidos), o Sistema DNA (Discovery, iNcubation, Acceleration) pode ser considerado uma das principais referências mundiais no estudo de construção de capacidade de inovação em organizações industriais.

Ilustrado a seguir, conforme apresentado em [1], o Sistema DNA considera que a capacidade de inovação radical sistemática demanda a atuação em três grandes blocos: Descoberta, Incubação e Aceleração. Sua denominação resulta da adaptação das palavras em língua inglesa (Discovery, iNcubation, Acceleration).

A aplicação do modelo DNA é melhor ajustada à realidade de grandes organizações, em especial as que são constituídas por várias unidades de negócio. Neste cenário, o principal desafio é a transição de ideias e oportunidades de inovação entre diferentes áreas da organização (por exemplo, a criação de uma nova unidade de negócio para viabilizar a implantação de uma inovação radical). Neste sentido, além de buscar captar oportunidades, integrá-las a uma ideia de negócio e construir o negócio em si, o modelo enfatiza as competências organizacionais demandadas em cada módulo ou fase do sistema proposto.

[1] BAGNO, R. B; PEREIRA, M. C (editores). Tópicos Selecionados em Organização Industrial: um Guia para o Ensino Superior.Fabrefactum, 2018.